Redução de mama/ mamoplastia redutora

                  
                    A cirurgia de redução de mama normalmente é utilizada para tornar o seio menor, melhorar a forma da mama, aliviar a sobrecarga de peso nas costas, pescoço ou ombros, desconforto para realizar exercícios físicos, dificuldade em adequar a roupa devido ao volume, tração do ombro e dor devido a compressão pela alça do sutiãn ou mesmo diminuir as reações dermatológicas causadas pelo suor na região do sulco mamário.
                    Atualmente existem diversas técnicas para a redução de mama, com diferentes formatos de cicatrizes, e isso será decidido dependendo da avaliação técnica do cirurgião plástico e do objetivo a ser alcançado. Os benefícios para paciente são amplos, porque ocorre melhoria das dores, da forma do corpo, da auto estima do paciente, da melhora na sexualidade, na vida social e no acúmulo de secreção na regìão mamária inferior.
                  Os cuidados no pós operatório envolvem a utilização de sutiãns modeladores sem costura interna, curativo diário, uso de pomadas que auxiliam na cicatrização, cuidados na elevação dos braços, não elevar peso e nem fazer atividades que possam aumentar a frequência cardíaca a mais de 100 batimentos por minuto e repouso de pelo menos 14 dias.
                  A cicatrização varia de paciente para paciente, do estado nutricional, das condições intrínsecas de cada indivíduo. Normalmente a cicatrização tende ser a de avermelhada a um tom marron escuro, evoluindo para um aspecto claro e fino. O paciente deverá evitar o sol por um período de 180 dias para evitar que a cicatriz escureça.
                 Comumente existe desconforto e dor leve nos primeiros dias, melhorando gradualmente. As relações sexuais são liberadas assim que o paciente sinta condições. Mulheres que tiveram filho recentemente deverão esperar a interrupção da  amamentação.
                 A cirurgia de redução de mama, por si só, não é um fator que obrigatoriamente irá impedir a amamentação no futuro. O que é observado é que a grande maioria das pacientes que realiza esta cirurgia evolui com a amamentação normal após a gravidez. Uma pequena minoria pode não evoluir com a amamentação, porém, é necessário mais estudos comparando as técnicas, a presença de alterações na mama e no bico do peito, história familiar, dosagem hormonal entre outros para poder esclarecer esta arguemntação.
                  A alimentação deverá evitar alimentos que prendam o intestino. Aconselhamos que esta deverá priorizar a presença de protéinas e vitaminas que auxiliem na recuperação e cicatrização do paciente.
                  Gostaria de finalizar este artigo solicitando que qualquer dúvida dos leitores em relação às postagens sejam enviadas via blog, e mail, orkut, facebook ou twitter. Exporei as respostas de forma que o leitor consiga compreender.

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